
Eu, tetro herdeiro de um destino diro,
Condenado ao ostracismo destas chãs,
Sou hematófago ─ voraz vampiro ─
Duma imortalidade sem manhãs!
Cresce-me um metro, por dia, de cãs!
À noite, quando horrípilo me viro,
Com famulência de cem ramadãs,
Ah!, ninguém se oferece a dar-me um tiro!
Não vejo meu reflexo em meu espelho;
E tudo se revela como um dartro;
À vil monstruosidade me assemelho!
A minha vida é como um palco atro,
Onde o público é hirto, cego e anartro!
A minha vida é um sádico teatro!
Rapaz, suas poesias são lindas como a morte, cortam como faca e mexem com a alma... Tiagão, que Deus sempre te inspire, forte abraço,
ResponderExcluirJair Fraga
Amigo, vi este blog, otimo por sinal, no blog de um amigo e entrei para ler! gostei muito, sua arte é perfeita! meus parabens! estou te seguindo para continuar lendo outras poesias!
ResponderExcluirAbraço